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terça-feira, 26 de abril de 2011

INTELIGÊNCIA E APRENDIZAGEM - JEAN PIAGET




Ao aprender pela própria atividade, o sujeito obterá um surpreendente resultado: aumentar ainda mais sua capacidade de aprender; poderá pois, aprender conteúdos cada vez mais complexos. Assim como Freud conceituou o inconsciente, Piaget conceituou o consciente investigando processos que o produzem: assimilação, equilibação, abstração reflexionante, generalização, tomada de consciência, para, no final das contas compreender como o ser humano chega ao conhecimento universal e necessário ou como faz ciência – objetivo eminentemente epistemológico.

Interação e conhecimento

Essa ideia piagetiana de desenvolvimento, ao contrário, propõe que o conhecimento, ou melhor, a capacidade cognitiva, não nasce no sujeito, nem no objeto, mas tem início numa zona periférica em que esses polos começam a interagir. Isso é, o recém-nascido não sabe quem ele é, como também não sabe quem é a mãe; para ele, ele e a mãe são um todo indiferenciado, uma amálgama. Pode-se dizer que, para o bebê, sujeito e objeto são projetos que levarão os próximos 10 ou 15 anos para se realizarem; para que se configurem e consolidem as estruturas básicas, tanto do objeto quanto do sujeito; estruturas ao mesmo tempo cognitivas e afetivas que tornarão possível a vida adulta.

Fonte: Revista Educação – Historia da Pedagogia – Jean Piaget
Sidilene Lima
15/04/11
http://www.psicopedagogiasal.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=83:inteligencia-e-aprendizagem-jean-piaget&catid=11:artigos&Itemid=41

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